Ecou https://ecou.com.br/ Wed, 26 Oct 2022 14:40:40 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://ecou.com.br/wp-content/uploads/2021/04/cropped-logo-ecou-32x32.png Ecou https://ecou.com.br/ 32 32 Case Comgás do Condomínio Ybyrá com usina Ecou https://ecou.com.br/quais-sao-as-solucoes-da-comgas-para-predios-e-condominios-case-ybyra/ Wed, 26 Oct 2022 14:25:10 +0000 https://ecou.com.br/?p=495 Case super completo, conheça o condomínio Ybyrá, que possui várias das nossas soluções de gás natural para prédios. Confira no vídeo como ter segurança, conforto e praticidade no seu dia a dia!

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Case super completo, conheça o condomínio Ybyrá, que possui várias das nossas soluções de gás natural para prédios. Confira no vídeo como ter segurança, conforto e praticidade no seu dia a dia!

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Microgeração a Gás https://ecou.com.br/microcogeracao-a-gas-ecou/ Tue, 08 Jun 2021 22:10:42 +0000 https://ecou.com.br/?p=388 Microcogeração a gás natural: solução que combina eficiência energética e controle dos custos – principalmente em condomínios com alta demanda por água quente. Foto: Comgás Projeto proporciona economia e valoriza patrimônio em condomínio residencial em São Paulo A cogeração a gás natural é uma tecnologia já acessível ao segmento residencial. Uma prova dessa tendência é […]

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Microcogeração a gás natural: solução que combina eficiência energética e controle dos custos – principalmente em condomínios com alta demanda por água quente. Foto: Comgás

Projeto proporciona economia e valoriza patrimônio em condomínio residencial em São Paulo

A cogeração a gás natural é uma tecnologia já acessível ao segmento residencial.

Uma prova dessa tendência é o Ville des Portes, conjunto de prédios no Morumbi, na zona sul de São Paulo.

Em parceria com a Comgás, o condomínio implantou uma unidade de microcogeração a gás. Além de fornecer energia elétrica, o projeto também aquece a água para uso doméstico e uma piscina semiolímpica. O melhor: o sistema contribui para obtenção de certificações ambientais como o LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), e que podem ajudar na obtenção do IPTU verde, a depender do município em que for instalado.

Conheça o case.

O desafio
Construído em 2001, o Ville des Portes conta com 80 apartamentos. 

O desafio do projeto: implementar, com viabilidade técnica e econômica, uma solução energética capaz de suprir as necessidades elétricas e térmicas do condomínio – o aquecimento da água da piscina, dos ambientes de uso comum e dos apartamentos.

 A solução
O condomínio instalou uma usina para geração de energia, em parceria com a Comgás e a Ecou, empresa especializada em usinas de microcogeração.

O equipamento, uma unidade CHP (Combined Heat and Power) de 75 kW de potência elétrica, gera simultaneamente energia elétrica e térmica a partir do gás natural.

O sistema reúne um gerador, com motor movido a gás natural, que produz energia elétrica. O calor residual desse motor também é aproveitado para produzir água quente. Todo o processo acontece de forma combinada – por isso se chama cogeração.

A operação acontece em paralelo com o fornecimento da concessionária de energia elétrica, o que proporciona mais autonomia e segurança energética.

Os benefícios também são econômicos: a energia elétrica e térmica produzida por essa solução tende a ter custos menores quando comparados aos respectivos sistemas tradicionais.

Totalmente automatizada, a unidade mCHP também garante maior confiabilidade para a gestão operacional. Ela permite, por exemplo, que o operador monitore e controle a temperatura exata da piscina e das centrais, proporcionando mais conforto aos moradores. 

A energia elétrica excedente produzida é devolvida em forma de crédito aos condôminos. Eles podem utilizar esse crédito na sua fatura mensal da conta de luz. Esse processo de compensação de energia está previsto na resolução 482/687 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O aporte foi viabilizado sem qualquer desembolso pelos condôminos. Isso foi possível porque a empresa parceira, Ecou, trabalha com modelo de negócio onde realiza todo o investimento nas usinas que instala e opera.

A palavra do cliente
“O projeto foi um sucesso absoluto, com economia para o condomínio e condôminos, e valorização do patrimônio, além da contribuição para a natureza. Temos um retorno do custo da Enel. Cada morador recebe em torno de R$ 160 de crédito, em face a solução da cogeração que foi aplicada. Temos o aquecimento 24×7, sendo que a piscina é aquecida com a sobra do processamento do gás natural. Não poluímos o meio ambiente, pois 100% do gás tem a queima limpa, e liberamos a rede elétrica da sobrecarga.”
Ricardo Cereda, síndico do condomínio Ville des Portes

A palavra da distribuidora
“É uma solução inovadora que irá gerar 100% da eletricidade para as áreas comuns e abatimento parcial das áreas privativas do empreendimento, eliminando a conta de luz da área comum e reduzindo em R$ 160, em média, a conta privativa de energia por morador.”
Carolina Borges, gerente predial da Comgás

“Nossa perspectiva é de expansão acelerada da cogeração, principalmente no segmento residencial, pois o CHP é de fácil instalação comparado às cogerações convencionais. Esta aplicação está em linha com nossas metas de eficiência energética e sustentabilidade, pois a geração distribuída pode contribuir para certificações verdes e atingimento de metas de redução de emissões.”
Ronaldo Andreos, gerente de Geração Distribuída da Comgás

Histórico e antecedentes
A Comgás começou a investir em soluções com microcogeração no ano de 2015, com dois clientes do segmento comercial: as academias Bio Ritmo e Bodytech. Tratava-se de projeto de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). Os equipamentos instalados foram mCHPs de 25 kW da marca Yanmar com produção de energia elétrica e água quente para chuveiros e piscina.

Desde então, a Comgás começou a oferecer a aplicação em clubes, hospitais e escolas e, ainda, no segmento residencial, em condomínios com área de lazer ou que tenham central de água quente.

Qualquer cliente que possua demanda elétrica e térmica, na forma de água quente, é candidato. No entanto, o modelo de negócio tem maior aderência no segmento residencial onde a expansão está mais efetiva.

De acordo com o gerente de Geração Distribuída (GD) da Comgás, Ronaldo Andreos, a microcogeração a gás natural proporciona uma excelente proposta de valor para o cliente. O tempo de retorno do investimento (payback) pode ser inferior a dois anos. E a companhia conta com parceiros capazes de fazer a locação do equipamento, sem que o cliente tenha que fazer o desembolso.

A Comgás tem projetos com resultados superiores aos projetados, que proporcionam maior satisfação ao cliente. A economia operacional pode ficar entre 10 e 15%, com investimento de terceiros; e de 25 a 50% com investimento do cliente.

 A Comgás
A Comgás possui mais de 19 mil quilômetros de rede de distribuição de gás natural encanado em 92 municípios, abastecendo os segmentos industrial, comercial, residencial e automotivo, além de viabilizar projetos de cogeração e disponibilizar gás para usinas de termogeração.

Com fornecimento ininterrupto e atendimento 24h, a companhia atende mais de 2,1 milhões de clientes em sua área de concessão no Estado de São Paulo: a Região Metropolitana de São Paulo, a Região Administrativa de Campinas, a Baixada Santista e o Vale do Paraíba.

Ficha técnica do projeto
Solução técnica:
Cogeração com CHP de 75 kW | Energia Elétrica & Água Quente
Energia elétrica para 100% da área comum e abatimento parcial das áreas privativas
Água quente para duas centrais de acumulação de água quente e uma piscina semiolímpica de 3 raias.

Aprovação pelo cliente:
Ricardo Cereda | Síndico do condomínio Ville des Portes

Comgás:
Antônio Simões Filho | CEO
José Eduardo Nunes Araújo Moreira | Diretor de Vendas
Ricardo Augusto Michelin | Gerente Executivo de Vendas
Ronaldo Andreos | Gerente de Geração Distribuída da Comgás
Carolina Borges | Gerente Predial da Comgás
Juliana Bueno | Gerente de Vendas da Comgás

Equipe envolvida no projeto:
Elton Gedaias | Consultor Geração Distribuída – Comgás
Fabio Zanforlin | Consultor Habitado – Comgás

Ecou:
Luca Garbarino | Diretor Técnico

Condomínio Ville Des Portes: visão externa do sistema de microcogeração. Foto: Comgás
Local escolhido para instalação do equipamento de CHP. Foto: Comgás.
Detalhes da conexão de gás e tubulação de gases de escape. Foto: Comgás
Vista frontal do CHP detalhando o controlador dos sistemas de energia elétrica e água quente. Foto: Comgás

Fonte: Comunicação ABEGÁS

MICROCOGERAÇÃO A GÁS – ABEGÁS (abegas.org.br)

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Potencial da cogeração a gás natural equivale a meia Itaipu de energia https://ecou.com.br/potencial-da-cogeracao-a-gas-natural-equivale-a-meia-itaipu-de-energia/ Sun, 30 May 2021 00:08:04 +0000 https://ecou.com.br/?p=371 Sistema pode garantir segurança energética e beneficiar vários setores, entre eles o hospitalar A segurança energética do Brasil pode ter um reforço de peso com a cogeração a gás natural. Estimativas da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) indicam que o potencial de adição de energia pode chegar a 7,2 GW, o que equivale a meia […]

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Sistema pode garantir segurança energética e beneficiar vários setores, entre eles o hospitalar

segurança energética do Brasil pode ter um reforço de peso com a cogeração a gás natural. Estimativas da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) indicam que o potencial de adição de energia pode chegar a 7,2 GW, o que equivale a meia Itaipu Binacional, segunda maior hidrelétrica do mundo, com 14 GW de capacidade instalada.

Segundo a Cogen, o uso do gás em aproximadamente 5.500 empreendimentos poderia triplicar o uso da fonte, que hoje está em 3,2 GW. Os projetos poderiam adicionar ainda uma capacidade térmica equivalente a 17,9 GW.

Um dos principais destinos dessa fonte pode ser o setor hospitalar. É o que aponta um estudo feito pela Cogen em parceria com a Promon Engenharia. “O setor é o que tem mais potencial de uso de gás natural em cogeração depois da indústria química”, diz o presidente executivo da Cogen, Newton Duarte.

“A cogeração em hospitais no Brasil possui uma capacidade de apenas 0,02 MW instalados, enquanto a capacidade instalada no Japão ultrapassa 350 MW.”

Entre os exemplos mais bem-sucedidos estão o hospital de Piacenza, na Itália, com uma cogeração de 12 MW para o suprimento de 4.000 leitos; e o centro médico da Universidade de Massachusetts (EUA), com um suprimento de 7,5 MW para 2.500 leitos. “Além da autoprodução, eles ainda poderiam exportar o excedente para o grid, ou seja, poderiam ceder a energia excedente para o fornecedor de energia elétrica, obtendo um crédito, o que acelera o payback do investimento”, afirma.

Exemplo

De acordo com o presidente da Cogen, a pandemia aguçou ainda mais a percepção sobre a importância da confiabilidade do atendimento de energia das utilidades básicas dos hospitais.

“As falhas no fornecimento de energia elétrica e de climatização em hospitais são inaceitáveis, sobretudo no centro cirúrgico e nas unidades de Terapia Intensiva. Em qualquer lugar do mundo, eletricidade, calor e ar-condicionado são fundamentais para seu correto funcionamento. A presença do gás natural, por ser uma fonte ininterrupta, pode dotar nosso sistema hospitalar de uma das formas mais eficientes e confiáveis de produção de energia”, diz Duarte.

Fortalecer o sistema foi um dos pontos relevantes que levaram o Hospital 9 de Julho, em São Paulo, a adotar um sistema de climatização a gás natural, segundo o gerente de projetos e obras do hospital, Alexandre Oliveira. Realizado em parceria com a Comgás, distribuidora em São Paulo, o projeto preencheu dois requisitos: a adoção de um sistema redundante (segunda opção de fornecimento de energia) e o atendimento às exigências de eficiência energética.

“Desta forma realizamos recuperação do calor dos equipamentos e utilizamos no sistema de aquecimento de água para banho. Atrelado a isso, a tarifa do gás para cogeração é melhor do que a tarifa de gás para uso comum”, diz. A redução de ruídos dos equipamentos, evitando as reclamações dos prédios vizinhos, foi outro ganho do Hospital 9 de Julho.

Abertura do mercado

De acordo com dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), a cogeração no país consumiu, em média, um total de 2,39 milhões de metros cúbicos/dia em 2020, com 113 clientes qualificados.

Para o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon, o aumento da concorrência na oferta da molécula de gás (preço do gás que sai dos poços, antes que sejam agregados os valores dos serviço de transporte e distribuição, além dos impostos, que constituem a tarifa) pode ser um fator de crescimento – o fornecimento ainda está praticamente concentrado em um único supridor.

“Com mais concorrência na oferta, a molécula poderá chegar ao mercado em bases mais competitivas, o que tornará a cogeração uma alternativa mais atrativa para hospitais, prédios corporativos e centros comerciais. Além disso, a cogeração também é uma solução que contribui para mitigar a atual crise hídrica, que pode se agravar nos próximos meses”, destaca Salomon.

Segundo o gerente de Geração Distribuída (GD) da Comgás, Ronaldo Andreos, o mercado tem sido receptivo. “Nossa expectativa é continuar expandindo as soluções de geração distribuída, nas partes de geração, refrigeração e cogeração”, declara.

A distribuidora, com mais de 2,1 milhões de clientes, tem ampliado os negócios nesse segmento. “Em 2019, fechamos 24 contratos. Em 2020, apesar da pandemia e da postergação de alguns projetos dos clientes, conseguimos fechar 28 projetos”, diz.

Entre os clientes de cogeração estão Albert Einstein, São Camilo (São Paulo) e o Complexo Hospitalar dos Estivadores (Santos).

Diversificação da matriz

Na análise do gerente, a diversificação da matriz energética e segurança de fornecimento são as principais razões que levam os clientes a buscar uma cogeração a gás natural. “A rede elétrica é bastante suscetível a quedas, e a distribuição de gás natural é subterrânea e, portanto, menos sujeita a intempéries. E a diversificação traz maior independência. Os clientes estão entendendo que, além do gás natural ser mais seguro, produzir sua própria energia os deixam mais independentes da concessionária de energia elétrica.”

Outro benefício é ambiental. “O gás é menos poluente que o diesel”, compara Andreos. A segurança operacional também conta pontos. “Com o gás natural, não precisa ter tanque de diesel no empreendimento – o que diminui o custo do seguro, de ações trabalhistas pelo nível de periculosidade – e não há necessidade de logística de abastecimento, já que o fornecimento é contínuo.”

As tecnologias de geração distribuída a gás já são amplamente disponíveis no país, com marcas conhecidas como GE e Carterpillar (geração) e LG e Panasonic (climatização), entre outras.

Fonte: https://exame.com/bussola/potencial-da-cogeracao-a-gas-natural-equivale-a-meia-itaipu-de-energia/

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Nova Lei do Gás é aprovada no Congresso Nacional https://ecou.com.br/nova-lei-do-gas-e-aprovada-no-congresso-nacional/ Sun, 30 May 2021 00:00:36 +0000 https://ecou.com.br/?p=367 Nova lei promoverá a concorrência e atrairá investimentos no setor, trazendo inúmeros benefícios à sociedade e ao consumidor A aprovação do Projeto de Lei 4.476/2020, que institui a Nova Lei do Gás, pela Câmara dos Deputados, na madrugada desta quarta-feira (17/3), foi comemorada pelo Governo Federal e pelo mercado de gás. O projeto foi aprovado […]

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Nova lei promoverá a concorrência e atrairá investimentos no setor, trazendo inúmeros benefícios à sociedade e ao consumidor

A aprovação do Projeto de Lei 4.476/2020, que institui a Nova Lei do Gás, pela Câmara dos Deputados, na madrugada desta quarta-feira (17/3), foi comemorada pelo Governo Federal e pelo mercado de gás. O projeto foi aprovado na íntegra, conforme texto original apresentado aos deputados. Uma demonstração da relevância da lei para o País, cuja trajetória envolveu agentes da indústria, especialistas do setor, academia, sociedade civil, entre outros segmentos que integram o setor de gás natural brasileiro. O desenho do novo mercado de gás natural, ratificados na lei, contém as melhores práticas internacionais.

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, celebrou a vitória e lembrou a importância desse grande passo para toda a cadeia do gás e, principalmente, para o consumidor, que será o grande beneficiado. “A aprovação da Nova Lei do Gás é uma vitória da sociedade brasileira”, afirmou o ministro. Ele enfatizou que a lei favorecerá a formação de um mercado de gás natural aberto, dinâmico e competitivo. A nova lei promoverá a concorrência entre fornecedores e a consequente redução no preço final do gás para o consumidor.

Outro ponto destacado por Bento Albuquerque são os investimentos esperados de bilhões de reais, além dos milhares de novos postos de trabalho que poderão ser gerados nos próximos dez anos. “Precisamos retomar nossa economia nesse período de pandemia. Investimentos e geração de empregos são instrumentos imprescindíveis à retomada. E é esse o cenário que a Nova Lei do Gás trará ao País, ampliando horizontes, trazendo esperança e boas perspectivas para o mercado de gás e para o povo brasileiro”, enfatizou o ministro.

As novas medidas a serem implementadas a partir da nova lei focam principalmente no quesito concorrência. A partir dela, será retomada a competitividade da indústria nacional nos seus diversos segmentos, como celulose, fertilizantes, petroquímica, siderurgia, vidro e cerâmica. O impacto positivo também terá reflexo no agronegócio, gerando mais empregos e renda.

A Nova Lei do Gás contribuirá também para aumentar a competição da geração termelétrica e para um melhor aproveitamento do gás do Pré-Sal e de outras bacias sedimentares. Além disso, busca-se a harmonização das regulações estaduais e federal, a integração do setor de gás natural com os setores elétrico e industrial e a remoção de barreiras tributárias.

“Importante ressaltar os efeitos positivos da abertura do mercado de gás, com a entrada de novos agentes no setor. Serão novos produtores, comercializadores, importadores, enfim, um mercado com maior pluralidade de agentes, maior concorrência e menor preço para o consumidor final. A aprovação da nova lei é um importante marco na história do setor e certamente contribuirá para a retomada econômica do país”, declarou o secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do MME, José Mauro Coelho.

Fonte: https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/noticias/nova-lei-do-gas-e-aprovada-no-congresso-nacional

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Pior seca da história encarecerá conta de luz o ano todo https://ecou.com.br/pior-seca-da-historia-encarecera-conta-de-luz-o-ano-todo/ Wed, 12 May 2021 15:45:39 +0000 https://ecou.com.br/?p=339 Mercado teme que energia seja entrave à retomada caso reservatórios não se recuperem Após a pior seca da história, os reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no menor nível desde 2015 e a expectativa é que, como naquele ano, o consumidor seja chamado a cobrir o custo adicional […]

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Mercado teme que energia seja entrave à retomada caso reservatórios não se recuperem

Após a pior seca da história, os reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste terminam o período de chuvas no menor nível desde 2015 e a expectativa é que, como naquele ano, o consumidor seja chamado a cobrir o custo adicional de geração por térmicas até o fim do ano.

A situação é tão crítica que executivos do setor avaliam que, não fosse a queda de demanda provocada pela pandemia, o país correria o risco de racionamento já em 2020. E alertam para o risco de que a oferta de energia se torne gargalo à retomada econômica caso a seca persista no próximo verão.

Na semana passada, o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) autorizou o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) a utilizar todos os recursos disponíveis para poupar água nos reservatórios das hidrelétricas, “sem limitação nos montantes e preços associados”.

Nesta segunda-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores que o problema é sério e vai dar “dor de cabeça”. “Só avisando, a maior crise que se tem notícia hoje. Demos mais um azar, né? E a chuva geralmente (cai) até março, agora já está na fase que não tem chuva.”

Desde 2015, a Aneel antecipa parte dos custos das térmicas por meio da cobrança mensal de bandeiras tarifárias sobre a conta de luz. Em maio, já com as perspectivas negativas para o ano, foi acionada a bandeira vermelha nível 1, que acrescenta R$ 4,17 para cada 100 kWh consumidos.

Considerados a principal caixa d’água do setor elétrico brasileiro, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste fecharam esta segunda com 33,7% de sua capacidade de armazenamento de energia.

No dia 10 de maio de 2015, eram 34,6%. Naquele período, a taxa extra na conta de luz vigorou por 14 meses consecutivos, entre janeiro de 2015 e fevereiro de 2016.

“Este ano vai ser um ano de bandeira vermelha”, diz Alexei Vivan, presidente da ABCE (Associação Brasileira de Companhias de Energia) e especialista em energia do escritório CTA Advogados. “É uma confluência negativa para o consumidor, já prejudicado pela pandemia.”

“A gente sabe que vai ter um aumento de preços e tarifas”, diz Mario Menel, da Abiape (Associação Brasileira dos Autoprodutores de Energia). “A perspectiva é ficarmos por muitos meses [em bandeira vermelha] e se estender para bandeira vermelha 2 [que adiciona R$ 6,24 a cada 100 kWh].”

O impacto pode ser ainda maior caso a Aneel prossiga com proposta para aumentar o custo das duas bandeiras vermelhas, que passariam a R$ 4,60 e R$ 7,57, respectivamente. A proposta estava sendo discutida em consulta pública até a semana passada.

As bandeiras não são o único mecanismo de repasse do elevado custo das térmicas. Elas antecipam esse custo para sinalizar ao consumidor que o produto é escasso. Mas parte do gasto extra é paga na revisão tarifária das distribuidoras de energia, que ocorrem durante o ano.

A conta está em um encargo chamado ESS (Encargos de Serviços do Sistema), cujo valor pode dobrar este ano, chegando a R$ 20 bilhões, segundo estimativas do setor. Isto é, além das parcelas mensais, o consumidor deve ter um reajuste maior quando a distribuidora que lhe atende passar pela revisão tarifária.

Além da falta de chuvas, especialistas dizem que o cenário atual reflete também falta de investimentos em fontes menos dependentes de condições meteorológicas, já que as usinas eólicas e solares sustentaram boa parte da expansão da oferta nos últimos anos.

As térmicas a gás, por exemplo, garantem um suprimento mais firme de energia, ajudando a poupar água nos reservatórios e a evitar o uso de usinas a óleo, que pelo elevado custo são conhecidas no mercado como Chanel n.5, em referência um dos menores e mais caros perfumes.

Geralmente, o período seco vai até setembro ou outubro, quando as chuvas da primavera começam a repor água nos rios. Com as medidas para poupar água, o ONS espera que os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste chegarão a outubro com 20% de sua capacidade, mesmo patamar do início de 2020.

O mercado se preocupa, porém, com a capacidade de atendimento à esperada retomada econômica após a vacinação da população contra a Covid-19. “Sem dúvidas estamos em um ano desafiador”, diz Luiz Barroso, presidente da consultoria PSR e ex-presidente da estatal Empresa de Planejamento Energético.

Ele ressalta, porém, que ainda não vê motivo para pânico. “As variáveis a serem monitoradas são disponibilidade de gás para térmicas e as naturais disputas pelo uso da água, além da produção das renováveis”, afirma.

Executivos do setor alertam para alguns riscos nestas variáveis. Primeiro, um quarto da capacidade térmica brasileira está indisponível neste momento, seja por obras de manutenção em unidades geradoras, seja por gargalos no sistema de transmissão.

Além disso, a Petrobras prevê parar para manutenção, em agosto, um dos principais sistemas produtores de gás do país, o campo de Mexilhão, no litoral paulista. Ao mesmo tempo, aproveitará para fazer manutenção em térmicas que consomem esse gás.

A estatal disse que “a intervenção possibilitará a manutenção preventiva e a realização de melhorias nas instalações, garantindo a continuidade e a segurança nas operações de escoamento e fornecimento de gás natural no país” e que o cronograma foi negociado com o ONS.

O operador diz que acompanha de perto a situação de 161 reservatórios no país e faz a gestão contínua dos recursos energéticos para garantir o abastecimento da sociedade.

“A situação requer atenção, já que estamos atravessando um período hidrológico desfavorável, mas o importante, neste momento, é garantir que estamos realizando todas as ações necessárias para operar o sistema com segurança e de forma a atender a demanda elétrica do país”, afirmou.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/05/pior-seca-da-historia-encarecera-conta-de-luz-o-ano-todo.shtml

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